5 passos (e 3 motivos) para levar sua empresa para a nuvem

Equipe de Criação Olhar Digital21/12/2017 13h47

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A essa altura, a ruptura digital já é uma realidade. Um número cada vez maior de serviços está surgindo com novos modelos de negócios que revolucionam a maneira como os clientes têm acesso a eles. E eles frequentemente são conduzidos por empresas pequenas, jovens e ágeis, que conseguem se aproveitar das novidades da tecnologia para oferecer um produto extremamente atrativo para seus clientes ou usuários.

Nesse cenário, a necessidade de levar os negócios para a nuvem se torna cada vez mais evidente. No entanto, o momento pode ser desafiador, especialmente para empresas maiores, com mais dificuldade de implementar sistemas e modelos de negócios novos, e com uma cultura já consolidada de como trabalhar.

Felizmente, há algumas formas de planejar e organizar essa transição de maneira que ela se dê com o mínimo de atrito e contratempos. Durante o Gartner Symposium ITXPO 2017, Eduardo Neves, executivo de Cloud Application Innovation da IBM, listou cinco passos que, se seguidos, podem ajudar qualquer empresa a levar seus dados e, finalmente, sua operação, para a nuvem.

1. Crie uma estratégia

Antes de começar, é importante se planejar. Dentro da empresa, é necessário estabelecer metas e diretrizes de operação que guiarão o processo de migração. Uma vez que elas estejam consolidadas, a área de TI precisa decidir como realizará esse processo. Com essa etapa bem feita, todo o resto será mais fácil.

2. Priorize seus workloads

Quais áreas, setores e dados da empresa devem ter prioridade na migração para a núvem? Quais são as principais necessidades de cada setor? Quais serviços precisam ser contratados para atender a essa necessidade? Todas essas questões precisam ser respondidas nessa etapa.

3. Determine ações de deploy, run e build em cloud híbrida

Um primeiro passo é a migração de dados. Em seguida, no entanto, a migração de processos e serviços para a nuvem também pode ser feita. É nesse momento em que você deve começar a pensar nisso. Para uma empresa que esteja buscando uma nova maneira de oferecer serviços com foco nos dados, na rede e na nuvem, esse passo é essencial.

4. Comece a pensar seus negócios em Cloud e com uma estratégia de APIs

Uma vez que o núcleo dos seus negócios estiver começando a funcionar bem na nuvem, é hora de começar em novas ideias que tenham essa tecnologia como ponto central. A partir dela, é possível pensar em novos serviços, novos produtos e nova maneira de levar a sua empresa, sua marca ou seus produtos aos seus clientes.

5. Implemente indicadores de resultados

Nesse momento, o ideal é começar a implementar medidas que permitirão mensurar os benefícios que a migração para a nuvem trouxe. Os ganhos mais imediatos e fáceis de se traduzir em números devem ser de custo com infraestrutura (por cliente, ao menos) e a agilização de tempo associado a diversos processos da área de TI.

E mesmo que essa medida não seja urgente para alguns setores específicos, há alguns fatores que podem torná-la extremamente atraente – em que pesem quaisquer custos que ela possa acarretar. Por isso, listamos a seguir três motivos pelos quais o investimento em uma migração para a nuvem pode valer a pena.

1. Evolução tecnológica

A tendência é cada vez mais clara: empresas que se mostrem capazes de levar seus negócios para a nuvem devem não apenas sobreviver, mas também chegar a um novo patamar de sucesso. Para as que não conseguirem, no entanto, o cenário é bem mais nebuloso. Migrar para a nuvem, portanto, é uma maneira de investir no futuro da sua organização.

2. Novos modelos de negócio

Toda essa economia e flexibilidade ofertadas pela infraestrutura de TI em nuvem permitem que você ofereça serviços ou produtos que não seriam viáveis sem essa tecnologia. Isso pode significar que uma área do seu negócio que sempre foi um ônus pode se revelar uma nova oportunidade. Ou que uma nova “galinha de ovos de ouro” da sua empresa ainda está por surgir.

3. Redução de custos

No longo prazo, uma infraestrutura de nuvem pode gerar uma série de economias. Você pode, por exemplo, reduzir a carga de trabalho de seu mainframe e rodar parte de suas operações de maneira distribuída. Você pode também alocar cargas diferentes de maneiras diferentes, para otimizar a custo-eficiência de sua infraestrutura. As opções são inúmeras.