Parem de usar Windows 7 e outros sistemas antigos, recomenda Kaspersky

Empresa nota que mais de 40% de usuários comuns estão usando sistemas operacionais abandonados ou que estão prestes a serem abandonados
Renato Santino30/08/2019 20h46, atualizada em 30/08/2019 20h50

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Um estudo da empresa de segurança digital Kaspersky apontou que muita gente ainda está usando versões do Windows que já perderam o suporte oficial ou está para perder em breve. A companhia alerta para os riscos dessa prática e orienta empresas e consumidores a migrarem para o Windows 10 por proteção.

Segundo a análise da empresa, 41% dos usuários finais estão usando versões antigas do Windows, como o XP (abandonado desde 2014) e o 7 (que perderá o suporte em janeiro de 2020). A proporção também é parecida quando se olha o panorama das empresas: 40% das microempresas estão nessa situação, enquanto 48% das empresas de pequenas, médias e grandes empresas encontram-se usando software ultrapassado.

O Windows 7 é disparado o mais usado entre as versões antigas do sistema da Microsoft, com o Windows 8.1 consideravelmente atrás. O XP, por sua vez, é o terceiro mais popular, superando o Vista e o Windows 8, lançados muitos anos depois.

Reprodução

A preocupação da Kaspersky é que esses sistemas abandonados ou prestes a serem abandonados deixam de receber atualizações de segurança, mas o cibercrime continua procurando por vulnerabilidades. Isso significa que novas brechas permanecerão abertas por tempo indefinido, expondo usuários a ataques. Basta lembrar do malware WannaCry, que assustou o mundo em 2017 aproveitando-se de uma vulnerabilidade do Windows.

“O uso difundido do Windows 7 é preocupante, já que falta menos de seis meses para o fim do suporte da versão. As razões por trás desse atraso varia, dependendo dos softwares instalados, que podem não ser capazes de funcionar em novas versões de sistemas operacionais, de razões econômicos ou apenas por hábito”, diz Alexey Pankratov, gerente da Kaspersky. Ele também recomenda que todos façam o update para versões mais atuais do sistema, e explica que os custos de lidar com um incidente de cibersegurança vinculados à utilização de sistemas antigos e abandonados são muito mais altos do que o custo de atualizar o sistema.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital