A evolução do design dos smatphones atinge a um novo patamar, com a chegada dos aparelhos com tela dobrável, que estão prestes a serem lançados. Os dispositivos chegam mesmo não estando totalmente testados pelo público. Os preços ainda estão muito altos, porém, espera-se que o ganho de escala junto ao público possa fazer com que os valores baixem. No entanto, a grande preocupação que se deve ter agora é com a tela desses dispositivos.

O vidro do display dos aparelhos é projetado para ser resistente a riscos e durável. Mas uma coisa que está preocupando muitos é que este material não é dobrável, pelo menos não muito. Ele pode até vir a se tornar mais flexível no futuro, mas ainda não é. E para que o vidro seja capaz de se dobrar, o aparelho deve ser muito fino.

Há algumas alternativas para esse problema, como o uso de telas feitas de polímero plástico. A Samsung informa que seu display Infinity Flex pode suportar centenas de milhares de aberturas de tela. Mas o plástico, como se deve imaginar, não é tão resistente quanto o vidro e, com o tempo, pode apresentar vincos na tela, justamente onde o telefone se dobra.

Não há como prever como esses dispositivos vão se comportar em curto prazo, mas, deve-se levar em conta o que as empresas fizeram ao anunciar seus smartphones dobráveis: poucas foram as pessoas que puderam por suas mãos neles. Talvez por conta do software não estar totalmente pronto, ou será que pode ser por medo da fraqueza do aparelho ser descoberta antes mesmo de seu lançamento?

Tudo isso pode significar que os smartphones dobráveis não estão prontos até o vidro dobrável estar. Menos mal que isso pode acontecer antes do que se pensa. A empresa Corning – fabricante do renomado Gorilla Glass, usado em quase todos os smartphones top de linha –  está trabalhando em um vidro ultrafino e flexível, com 0,1 milímetros de espessura, e que pode se dobrar em um raio de 5 milímetros. Agora, o grande desafio é conseguir que esse vidro se torne tão resistente quanto os que já estão no mercado e, claro, não impacte demasiadamente no preço final dos celulares. Esse será a parte mais dfícil…

VIA: Wired