A Oi concluiu um acordo de exclusividade com a TIM, Claro e Vivo para as negociações de venda da Oi Móvel. Em comunicado de fato relevante emitido na sexta-feira passada (7), as empresas afirmaram que o grupo concedeu exclusividade para negociar documentos e anexos relativos à oferta apresentada pelas três concorrentes no dia 27 de julho. O valor da negociação é de R$ 16,5 bilhões.

O acordo tem validade somente até esta terça-feira (11), mas poderá ser renovado automaticamente por períodos iguais e sucessivos, a menos que alguma das partes se manifeste contra a continuidade do mesmo. Anteriormente, o acordo de exclusividade era assinado com a Highline, mas chegou ao fim no dia 3 de agosto e não foi renovado pela Oi.

 

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Divisão de telefonia móvel da Oi será incorporada por suas concorrentes. Imagem: Reprodução

 

Conforme informado pelo Teletime, o objetivo é “garantir segurança e celeridade às tratativas em curso” e permitir que, assim que as negociações atinjam um patamar ideal para todos os envolvidos, as operadoras possam ser pré-qualificadas na condição de “stalking horse” – o primeiro proponente. Com essa designação, passam também a ter direito de cobrir outras propostas (“right to top”) que eventualmente apareçam no leilão do ativo.

Ainde de acordo com a publicação, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não demonstrou objeções à negociação durante reunião com as operadoras TIM, Vivo e Claro. Isso foi determinante para que as empresas continuassem disputando a exclusividade da Oi Móvel.

Juntas na pandemia 

A ferramenta “Big Data de Mapas de Calor“, desenvolvida pelas operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo em conjunto com a ABR Telecom, ganhou uma nova função para ajudar na coleta de informações sobre a pandemia do novo coronavírus no Brasil.

As operadoras começaram a oferecer na última sexta-feira (10) os índices de aglomeração, uma visão complementar e mais detalhada da plataforma que vai auxiliar a identificar pontos de aglomeração de pessoas, além dos índices de isolamento que vêm sendo medidos desde o início da pandemia.

Para medir os índices de aglomeração, foi considerado um período de referência anterior à quarentena (primeira quinzena de março), do qual foi tirada uma média diária do número de celulares que estiveram conectados a uma determinada antena.

Via: Mobile Time