Nesta semana, a TIM decidiu dar uma repaginada em seu portifólio de planos Controle. Agora, a empresa começou a oferecer dois pacotes com 4 GB de dados (3,5 GB + 500 MB de bônus) mensais, com uma diferença crucial entre ambos: o mais caro garante acesso ilimitado a Facebook, Instagram e Twitter sem descontar da franquia.

Os planos em questão são o TIM Controle Express e o TIM Controle Plus. O primeiro deles é o mais básico, custando R$ 60 mensais (ou R$ 50 para quem optar pela conta digital), com os 4 GB de dados mencionados acima. Ele conta com WhatsApp, Messenger, Telegram, Waze e EasyTaxi sem descontar da franquia de dados, além de três meses de Facebook, Instagram e Twitter ilimitados.

O segundo plano, mais caro, custa R$ 80 por mês (ou R$ 65 na conta digital), com os mesmos 4 GB de dados. Os benefícios são quase os mesmos do Express, com a diferença de que, neste caso, o Facebook, Instagram e Twitter não descontam a franquia de forma permanente.

Ambos os serviços ainda contam com ligações ilimitadas para qualquer celulares e telefones fixos de todo o Brasil, SMS irrestrito, acesso ao TIM Banca Virtual e, mais interessante, ao TIM Music, que, na prática, é uma assinatura Premium do Deezer que não desconta o plano de dados ao fazer streaming de músicas.

O plano pode ser bastante interessante para quem realmente usa muito as redes sociais, deixando 4 GB de dados livres para outras coisas. No entanto, para quem não costuma usar tantos dados com estes serviços, o pacote pode não ser uma boa ideia. Isso porque, como já vimos no Olhar Digital, nos últimos tempos tem valido mais a pena assinar planos pré-pagos no Brasil.

Também é curioso ver como a empresa tem abraçado a prática do zero-rating (modalidade em que determinados serviços não gastam dados como resultado de parceria entre empresas e operadoras) como forma de diferenciação da concorrência. Quando o Marco Civil da Internet foi implementado, existia uma perspectiva de que a prática pudesse vir a ser barrada por ferir a neutralidade da rede, já que os serviços parceiros das operadoras acabam privilegiados de certa forma. No entanto, o Cade já definiu que o zero-rating não fere o Marco Civil, abrindo as portas para a prática.