Depois de seu retorno triunfal no ano passado, a Nokia, hoje uma marca que pertence à HMD Global, continua lançando smartphones com Android One. O aparelho da vez é o Nokia 7.1, um intermediário que utiliza processador Snapdragon 636, tem câmera traseira dupla e uma tela de quase 6 polegadas (5,84 polegadas para ser exato).
O sistema Android One é uma versão pura do Android, que garante as mesmas funcionalidades das versões do Android que já conhecemos, porém, não há nenhuma customização feita pelos fabricantes de celulares. Mais importante, talvez, é o fato de que o sistema contar com atualizações controladas diretamente pelo Google, o que agiliza a situação.
Tela segue tendência da polêmica “franjinha”
Voltando ao Nokia 7.1, traz tela com quase 6 polegadas de tamanho, com tecnologia LCD IPS e resolução de 1080 x 2280 pixels. O motivo dessa resolução que fica entre 2K (2048 x 1080) e 4K (3840 × 2160) é por causa da proporção da tela, de 19:9. Destaque para a tecnologia PureDisplay que, segundo a Nokia, realça as cores e o HDR, tecnologia que intensifica as cores.
Outro detalhe é o recorte na borda superior da tela, o famoso e polêmico “notch”, ou entalhe, traduzindo livremente, que virou moda depois do lançamento do iPhone X no ano passado. É como se fosse uma “franja” para aproveitar mais a tela. Ela fica liberada dos lados direito e esquerdo para colocar informações de notificações e status da bateria, por exemplo, ganhando uma área para aproveitar o conteúdo.
Esse formato mais alongado de tela já é “moda” desde o início de 2017 quando surgiram os primeiros celulares com telas de 18:9. A vantagem desse formato é ter um aparelho mais estreito, ou fino mesmo, que oferece ótima ergonomia e uma área útil excelente para assistir a filmes e também ter uma ótima experiência com jogos. No entanto, nem todos os vídeos estão preparados para esse tipo de tela, e vários aplicativos também não foram adaptados para o formato, especialmente no Android, onde há maior diversidade de aparelhos.
Desempenho intermediário
O Nokia 7.1 traz um Snapdragon 636, que é um intermediário da Qualcomm. A memória RAM é de 4 GB e há um modelo com 3 GB para ter melhor preço e atingir mais um tipo de público. O armazenamento interno é de 64 GB e pode ser expandido para mais 400 GB por meio de cartão micro SD.
Pode-se esperar um bom desempenho, pois esse porcessador da Qualcomm foi um dos melhores da classe intermediária já produzidos pela empresa. Além disso, a capacidade de 4 GB ou 3 GB de RAM é ideal para não haver gargalos na troca de dados entre processador e memória. Em resumo, não é um top-de-linha, mas o Nokia 7.1 vai dar conta do recado na maioria das aplicações.
Por fim, a bateria tem capacidade de 3.060 mAh, o que não é nada fora do comum. Está na média da maioria dos smartphones e é muito provável que deve ter a duração média de quase um dia de uso.
Câmeras do Nokia 7.1
O aparelho traz uma câmera traseira dupla, com um sensor principal de 12 megapixels com uma lente de abertura f/1.8 e uma secundária grande angular de 5 megapixels e abertura de f/2.4. Para a câmera frontal, a Nokia aposta em uma câmera de 8 megapixels com abertura de f/2.0.
O destaque aqui fica por conta da abertura de f/1.8 da câmera traseira, que pode fazer ótimas fotos mesmo em ambientes com pouca luminosidade. Outro detalhe são as lentes Karl Zeiss, uma ótima aoposta que a Nokia faz desde os saudosos smartphones Lumia.
Outros detalhes
Além da parte técnica, o acabamento é feito de alumínio. Também vem com sensor de impressão digital que está localizado bem abaixo da câmera, na parte central do aparelho. O Android One vai ser atualizado para a versão 9 (Pie). Considerando que o aparelho anterior, Nokia 7 Plus, já foi atualizado, não deve demorar muito para que o Nokia 7.1 também receba.
O Nokia 7.1 chega ainda este mês ao Europeu, disponível em modelos na cor azul ou cinza, ambas com detalhes em cobre. O preço de lançamento é de 299 euros, o que agrada muito, já que há smartphones concorrentes com processadores menos potentes, mas com mesmo preço.