Netflix testa botão ‘Shuffle’ para reproduzir conteúdo aleatoriamente

Recurso reproduz filmes e séries com base nas preferências do usuário, mas por enquanto está disponível para poucos
Renato Santino19/08/2020 01h24

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Quem nunca abriu a Netflix e ficou mais tempo escolhendo ao que assistir em vez de realmente assistindo ao seu filme ou à sua série? A empresa sabe que isso é uma realidade e começou a testar um recurso para ajudar os indecisos. Alguns usuários começaram a ver um botão “Shuffle”, que escolhe aleatoriamente algum conteúdo para reproduzir.

A escolha não é totalmente aleatória, no entanto. A empresa nota que há alguns critérios para a seleção do que é apresentado, então o título pode ser algum filme ou seriado que você já tinha começado a assistir ou que tenha incluído na sua lista pessoal. Também pode ser uma sugestão com base no seu histórico.

O botão começou a aparecer para os usuários do aplicativo da Netflix para TVs e pode dar as caras tanto na tela de seleção de perfis quanto no menu lateral. Para os usuários do serviço em inglês, o recurso pode se chamar “Shuffle Play”, mesmo, ou então “Play Something” (“Exiba alguma coisa”).

Segundo a Netflix informou ao TechCrunch, o recurso é voltado para ajudar os usuários a encontrar alguma coisa para ver mais rapidamente, em um intuito de oferecer uma experiência com menos atrito ao usuário. Bastaria ligar a TV e se deparar com algum conteúdo do seu interesse passando, sem precisar pensar muito no que escolher.

Também não é a primeira vez que a empresa brinca com a ideia de reprodução aleatória. Em 2019, a Netflix incluiu a opção em séries como “Friends” e “The Office”, que contam histórias fechadas e raramente têm um encadeamento que seja um entrave para a reprodução fora de ordem. O recurso não foi muito adiante, no entanto.

O modo aleatório começou a ser testado com um grupo restrito de usuários no mundo inteiro no mês passado e, novamente, apenas em TVs. Como acontece nestes casos, a empresa acompanhará este público e sua aceitação à função antes de decidir se vale a pena lançar o recurso para todos.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital

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