Netflix aposta em filmes de grande orçamento para brigar com Hollywood

A empresa está disposta a desembolsar o equivalente a R$ 1,9 bilhão para a produção de filmes que possam atrair novos assinantes para o serviço
Luiz Nogueira31/07/2019 14h52, atualizada em 31/07/2019 14h58

20190318044117

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email
Megaprojetos

A Netflix está interessada em conquistar o território dos principais estúdios de Hollywood. Para conseguir esse feito, o serviço de streaming está disposto a investir mais de US$ 520 milhões (aproximadamente R$ 1,9 bilhão) em três grandes produções de alto orçamento. Seu objetivo é o de atrair cada vez mais assinantes que, ao invés de gastar o valor do ingresso para o cinema, se comprometam com a assinatura do serviço.

No início deste mês, a Netflix concordou em investir quase US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 750 milhões) para fazer um filme de ação chamado “Red Notice” e que possui estrelas como Dwayne Johnson, Ryan Reynolds e Gal Gadot em seu elenco. O alto valor do investimento se deve às locações do filme. Segundo pessoas ligadas à produção, o longa terá como cenário diversas paisagens exóticas.

Outra produção que está no radar do serviço é o filme “6 Underground”, que será dirigido por Michael Bay, responsável por filmes como “Transformers” e “Armageddon”. O orçamento da produção ficou em cerca de US$ 150 milhões (aproximadamente R$ 560 milhões).

Por fim, eles estão apostando em “The Irishman” de Martin Scorcese, diretor do vencedor do Oscar “A Invenção de Hugo Cabret”. Essa talvez seja a aposta mais arriscada da empresa. O filme é um drama histórico que provavelmente atrairá apenas adultos interessados em assuntos mais sérios. Pessoas que estão acompanhando a produção estimam um orçamento de pelo menos US$ 173 milhões (aproximadamente R$ 650 milhões). Isso faz com que “The Irishman” se torne o drama adulto mais caro atualmente.

A Netflix já admitiu que os filmes atraem cerca de um terço de sua audiência total, enquanto as séries representam o restante. Eles estão apostando que as novas produções ajudem a manter seus mais de 150 milhões de assinantes existentes, e que atraia novos usuários para a plataforma.

Via: Marketwatch

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital