Fique ligado, assinante da Netflix. Se as ações da empresa os Estados Unidos são referência para alguma coisa (e normalmente são), os preços do serviço estão prestes a aumentar. Em seu país de origem, a Netflix decidiu subir o preço em US$ 1 ou US$ 2, dependendo do plano.
O pacote mais básico, que dá direito a streaming em apenas uma tela em resolução abaixo do HD, saltará de US$ 8 para US$ 9. Já o pacote mais popular, com direito a duas telas e resolução HD pulará de US$ 11 para US$ 13. Por fim, o pacote 4K com até quatro telas aumentará de US$ 14 para US$ 16.
A mudança nos preços será gradual para os assinantes atuais. A empresa promete que o público que já assina a Netflix terá até três meses para continuar aproveitando os preços antigos. Já os novos assinantes terão que lidar com os novos valores imediatamente.
A justificativa da empresa para o aumento de preços é simples. A empresa precisa continuar investindo pesado na produção de conteúdo original, além de lidar com uma grande dívida contraída para se diferenciar da competição cada vez mais acirrada no mercado de streaming.
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O Olhar Digital entrou em contato com a Netflix Brasil que confirmou que não há previsão de reajuste para o país, então os preços atuais estão seguros por mais algum tempo. “A Netflix aumentou os preços nos Estados Unidos e em alguns mercados da América Latina e do Caribe onde a cobrança é feita em dólares, o que não inclui o Brasil. As alterações nos preços são específicas para cada mercado e esse aumento não influencia ou indica que haverá uma mudança em outras regiões”, diz o comunicado.
De qualquer forma, supondo que os mesmos percentuais (que variam entre 13% e 18%) fossem aplicados nos preços brasileiros, o pacote mais básico teria o preço reajustado de R$ 20 para algo entre R$ 22,60 e R$ 23,60, enquanto o plano intermediário saltaria de R$ 30 para algo entre R$ 31,60 e R$ 33. Já o plano mais avançado, de R$ 37,90, pularia para algo entre R$ 42,90 e R$ 44,80.