Navio totalmente autônomo navegará pelo Oceano Atlântico; assista ao vídeo

Nova versão atualizada do AI do Mayflower, com zero passageiros e tripulantes, levará aproximadamente duas semanas para atravessar o Atlântico
Liliane Nakagawa24/10/2019 00h03, atualizada em 24/10/2019 00h10

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Em 6 de setembro de 1620, o navio Mayflower partia de Plymouth, no Reino Unido, com cerca de 100 passageiros e 30 tripulantes, colonos europeus que levariam mais de dois meses para chegar aos EUA.

Hoje, quatro séculos depois, o mesmo trajeto do navio de peregrinação será realizado por uma embarcação totalmente autônoma. O navio autônomo de Mayflower, também conhecido como MAS, será lançado de Plymouth no Reino Unido em setembro do ano que vem.

Além de não ter tripulação, ele será guiado apenas por uma mente artificial, a qual poderia extrair informações de centenas de navios que seguiram pelo mesmo caminho após o Mayflower. A nova versão atualizada do AI do Mayflower, com zero passageiros e tripulantes, levará aproximadamente duas semanas para atravessar o Atlântico.

Ele está sendo construído pela ProMare, uma corporação sem fins lucrativos e uma instituição de caridade pública que promove a pesquisa e a exploração marinha em todos os oceanos do mundo, e conta com a ajuda da IBM, que deve fornecer sistemas de inteligência artificial.

Além das duas participantes, a Universidade de Birmingham também faz parte do projeto e é “responsável pelo uso de tecnologias de realidade virtual, aumentada e mista”, de acordo com um comunicado de imprensa da IBM.

O poder da inteligência artificial

Segundo relatos da BBC, a embarcação com IA terá decisões próprias sobre o melhor caminho a seguir a quais rotas evitar.

O sensor orientador da MAS inclui tecnologias de detecção e alcance de luz (LIDAR), além de detecção de rádio e alcance (RADAR), GPS, satélites e câmeras.

Além disso, a fim de ajudar a entender os microplásticos e sua origem, distribuição e impacto potencial, o navio deverá testar amostras do oceano ao cruzar o Atlântico.

Via: Engenharia É

Liliane Nakagawa é editor(a) no Olhar Digital