Publi: Cisco prepara jovens carentes para trabalhar na Olimpíada do Rio

Renato Santino15/10/2015 20h26, atualizada em 15/10/2015 23h00

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Para disputar o maior evento esportivo do planeta, atletas treinam no seu limite quase que diariamente. Por outro lado, para que o evento seja um grande sucesso, muita gente se prepara quase tão exaustivamente quanto nos bastidores dos Jogos Olímpicos.

Ainda que não seja um evento tecnológico, a Olimpíada depende de uma infraestrutura tecnológica grande e robusta para ser realizada. Para isso, mais de 20 grandes empresas estão envolvidas no Projeto Rio 2016 – a demanda prevista ultrapassa cinco mil profissionais de TI. Para Rodrigo Uchôa, coordenador do Projeto Rio 2016 na Cisco, “o maior desafio de uma Olimpíada é ter pessoas devidamente qualificadas para atuar nas mais diversas áreas tecnológicas”.

Grande parte da capacitação dessa mão de obra especializada para trabalhar na Olimpíada será realizada na Nave do Conhecimento de Triagem, no subúrbio do Rio. Há mais de três anos promovendo transformação na sociedade, a Nave do Conhecimento é um projeto educacional e social que se propõe a conectar pessoas carentes ao conhecimento através da tecnologia. Para a Olimpíada, a expectativa é formar pelo menos 360 técnicos em desenvolvimento e operação de redes. Todos os profissionais sairão das comunidades próximas à Nave.

Reprodução

Nesta quinta-feira, 15, em parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, a Cisco inaugurou a mais nova sala do Networking Academy – o programa educacional global da empresa que conta com mais de um milhão de estudantes ativos em mais de 10 mil centros de treinamento em todo o mundo.

Através de equipamentos de telepresença de última geração e altíssima definição, na nova sala da Academia na Nave do Conhecimento de Triagem, um especialista, por exemplo, nos Estados Unidos, Europa ou até no Japão, pode apresentar um conteúdo específico e compartilhar conhecimento com os jovens que serão formados no Rio de Janeiro.

Serão oferecidos cursos totalmente gratuitos na área de tecnologia de redes, empreendedorismo e inclusão digital. Nesta mesma parceria, a empresa implantou o maior laboratório do programa Networking Academy no país. Foram mais de três toneladas de equipamentos: entre soluções de conectividade, telepresença, computadores e câmeras de alta definição. No laboratório, além da teoria, os alunos terão aulas práticas para simular o que vai acontecer durante os Jogos. Para Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco Brasil, o objetivo maior é que receber uma Olimpíada no Brasil signifique, acima de tudo, o início de um projeto de transformação através da tecnologia e da educação.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital