A transição da marca “Motorola” para a nova marca para apenas “Moto”, com ênfase na participação da Lenovo, não veio sem dúvidas. A confusão é tanta que chegou a ser divulgado que a empresa chinesa teria planos de encerrar o Moto G e o Moto E. Não é verdade.
Contudo, a Motorola se prontificou a desfazer esse mal-entendido, com uma justificativa muito plausível: não faz sentido descontinuar seu produto de maior sucesso. “Apesar de trabalharmos para simplificar o portfólio combinado da Motorola e da Lenovo, não temos planos de aposentar o Moto G, nosso smartphone mais bem-sucedido, ou o Moto E”, afirmou um representante ao site The Verge.
Claro que isso também vale para o Brasil. A Motorola sempre deixou muito claro que o país é um dos maiores mercados da empresa no mundo, a ponto de a primeira versão do Moto G ter sido apresentada em evento realizado em São Paulo, e não nos Estados Unidos, o seu país-sede. De lá para cá, o smartphone se tornou o “queridinho” do país, sendo líder em vendas por um longo tempo. Não faz sentido descontinuar o produto que é o maior sucesso em um de seus maiores mercados.
A confusão até tem justificativa, porque o que foi inicialmente noticiado era que a linha Moto seria responsável pelos aparelhos mais caros e avançados, enquanto a linha Vibe, que é da própria Lenovo, ficaria com os modelos mais baratos. Como os aparelhos Moto G e Moto E são mais baratos, ficou a dúvida sobre seu destino.
De qualquer forma, coisas irão mudar. A empresa diz que serão menos dispositivos lançados, mas provavelmente isso inclui a linha de aparelhos da Lenovo. Além disso, é provável que o foco das duas marcas seja dividido entre diferentes regiões, com os aparelhos “Moto” seguindo no Ocidente e o “Vibe” mirando mercados menos desenvolvidos.