O “Distribution & Marketing Consumer”, estudo realizado pela Accenture e divulgado nesta quarta-feira, 7, mostra que, quando se trata de finanças, muita gente já confia nos sistemas e robôs. Segundo os resultados, sete em cada 10 consumidores estão dispostos a usar esse tipo de serviço.

A pesquisa também descobriu que 83% dos brasileiros usariam um sistema bancário totalmente automatizado, pouco mais do que a média mundial, de 71%.

Por que usar as máquinas?

Para os entrevistados, as vantagens do uso de plataformas do tipo são a rapidez dos serviços, os menores custos e a possibilidade de os computadores serem mais analíticos e imparciais do que as pessoas.

Na hora de reclamar, no entanto, as pessoas ainda preferem falar com humanos. O esclarecimento de produtos complexos, como hipotecas, também deve ser feito por pessoas, segundo a maior parte dos entrevistados (61% em todo o mundo e 80% no Brasil).

Perfis

O estudo definiu três tipos de perfil dos entrevistados, de acordo com suas aspirações e prioridades. São eles os nômades, os caçadores e os que procuram a qualidade, representados pelas cores vermelha, verde e lilás, respectivamente. Veja como o Brasil se saiu:

Reprodução

O primeiro grupo é o que está pronto para novos modelos e disposto a compartilhar informações pessoais com bancos em troca de serviços personalizados. O segundo, de caçadores, é composto por aqueles que buscam os melhores preços. Esse tipo de consumidor quer comprar produtos financeiros tradicionalmente, mas também opera bem em um ambiente digital.

O terceiro grupo, daqueles que buscam a qualidade, é composto por clientes que valorizam a integridade da marca e a qualidade de seu serviço. Eles optam sempre por aquelas empresas que colocam o cliente em primeiro lugar, independentemente de seu preço.