MWC 2019: esse aparelho conserta a tela do seu celular sem precisar trocar o painel original

Empresa alemã Black Rock Mobile é detentora da tecnologia que promete baratear os custos de conserto de aparelhos
Luiz Nogueira26/02/2019 14h00, atualizada em 26/02/2019 15h20

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Das diversas novidades curiosas do MWC, uma delas é bem interessante, principalmente aos mais desastrados. Trata-se de uma máquina que promete reparar a tela do seu celular, sem trocar o painel original, algo que as assistências técnicas insistem em fazer mesmo que o problema esteja apenas no vidro mais superficial.

Pensando nisso, uma empresa alemã chamada Black Rock Mobile criou uma máquina chamada gTool DRS que serve para separar o vidro quebrado da tela de qualquer telefone, sem danificar o painel AMOLED. O criador da tecnologia, o engenheiro americano Vincent Gioffre, explicou como funciona.

Uma primeira máquina congela a tela de vidro do aparelho para que ela seja separada do telefone. O dispositivo chega a atingir a temperatura de -180°C e consome apenas 120W, quase o que um computador consome. Aparentemente, o sistema leva 3 minutos para separar o painel de um modelo da Samsung e cerca de 8 minutos para fazer o mesmo em um iPhone. Dependendo do celular, o painel se separa sozinho; em outros, é necessário a ajuda de alguma ferramenta semelhante a uma espátula.

Após a separação, uma segunda máquina – chamada de laminador – é usada para prender o vidro ao painel. Em uma combinação de vácuo, calor e pressão, o conjunto da tela é fixado. Há ainda a ajuda de um aplicativo para controlar a pressão e o tempo certo para cada modelo de smartphone. São necessários de 8 a 10 minutos para que o processo seja concluído. Veja um vídeo de como o processo funciona:

O kit completo da solução custa, em média, 10 mil euros. A empresa garante que vende a preço de custo, já que ela planeja ganhar dinheiro na venda de peças que serão utilizadas nesses reparos. Cada painel de vidro custa cerca de 10 euros e precisa, necessariamente, ser da marca da empresa. Do contrário, a máquina será bloqueada à distância.

Segundo a Black Rock, esse modelo de negócio é mais vantajoso para as empresas de reparo de telefones, pois mudar o cristal é mais barato que mudar o conjunto inteiro, além do LCD original ter uma qualidade melhor.

VIA: Gizmodo Espanha

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital

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