5 mulheres pioneiras na ciência que merecem ser lembradas

Redação08/03/2016 16h03, atualizada em 08/03/2016 16h29

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É comemorado mundialmente nesta terça-feira, 8, o Dia Internacional da Mulher. Embora sejam muitas vezes lembradas apenas nesta data, as mulheres que se dedicaram ao progresso da ciência e da tecnologia fazem parte da história da humanidade e, por isso, devem sempre ser destacadas por suas contribuições ao mundo como o conhecemos hoje.

De acordo com a Unesco, apenas 28% das pessoas envolvidas em pesquisas científicas ao redor do mundo são mulheres. Entre 1901 e 2015, apenas 17 mulheres receberam prêmios Nobel em ciência. Aproveitando a data para corrigir esta discriminação histórica, o site Open Mind listou cinco mulheres que nem sempre aparecem em livros de ciência, mas que não deveriam ser esquecidas.

Merit Ptah

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Diversas referências espalhadas por ruínas do antigo Egito apontam para ela como a primeira mulher cientista cujo nome é conhecido até os dias de hoje. Merit teria vivido em meados dos anos 2700 a.C., durante a segunda dinastia no período arcaico do Antigo Egito. Citada como “chefe dos físicos” em alguns registros históricos, ela provavelmente foi contemporânea a Imhotep, o arquiteto das pirâmides de Sacará considerado o primeiro cientista a ter seu nome reconhecido na História.

Emilie du Châtelet

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Também conhecida como a Marquesa de Châtelet, Gabrielle Émilie Le Tonnelier de Breteuil dedicou boa parte de sua vida à ciência. Nascida em 1706, ela teve um romance com François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, com quem dividiu a paixão pelos estudos. Ambos competiram por um prêmio na Academia de Paris com estudos sobre as propriedades básicas do fogo. O trabalho de Emilie chegou a prever a descoberta da radiação infravermelha, e foi o primeiro estudo feito por uma mulher a ser publicado pela Academia Francesa.

Caroline Herschel

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Você certamente conhece William Herschel, o cientista mundialmente famoso por ter descoberto o planeta Urano. Porém, poucos conhecem sua irmã, Caroline Herschel. “Condenada” pelos pais ao serviço doméstico contra a sua vontade, foi só quando se mudou para a Inglaterra ao lado do irmão que passou a se interessar e descobrir a ciência. Entre longos e extensos trabalhos voltados à astronomia, é de Caroline também o crédito por ter sido a primeira mulher a catalogar um cometa.

Mary Somerville

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Como tantas mulheres da época, e muitas até os dias de hoje, Mary Somerville teve de enfrentar a oposição da família, do marido e da sociedade para poder se dedicar aos estudos. Seu toque influenciou boa parte das grandes descobertas do século XVIII, como a sugestão da existência do planeta Netuno (provada matematicamente anos mais tarde); e também foi tutora de Ada Lovelace, considerada a primeira programadora do mundo.

Mary Anning

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O título de “maior caçador de fósseis que o mundo já conheceu” cabe a esta paleontologista amadora nascida em 1799. Foi ela quem descobriu o primeiro esqueleto de um Ictiossauro, o primeiro de um Plesiosauria e de um Pterossauro fora da Alemanha, entre muitas outras espécies. Muito pobre e sem formação acadêmica, Mary era obrigada a vender a maioria dos fósseis que encontrava para turistas de outras partes do mundo. Por isso, boa parte do seu trabalho jamais recebeu o devido crédito.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

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