Uma mulher está processando a Samsung por causa de um Galaxy Note 9 que pegou fogo. Segundo a usuária, o dispositivo começou a aquecer quando estava dentro da bolsa e entrou em chamas.

Diane Chung, dona do Galaxy Note 9 em questão, entrou com uma ação contra a Samsung nos Estados Unidos. Ela diz que, após parar de usar o celular enquanto ele esquentava, guardou o dispositivo, mas logo depois ouviu barulhos e notou uma fumaça saindo da bolsa, de acordo com o site New York Post.

Ela diz que o aparelho entrou em chamas que só foram apagadas quando outra pessoa que passava pelo local colocou o aparelho dentro de um balde de água. O fogo acabou danificando outros objetos que ela guardava na bolsa, segundo a ação judicial movida por Chung contra a fabricante coreana.

Chung agora pede uma indenização por danos morais em um valor não especificado, além da proibição da venda do Note 9 nos Estados Unidos.

O episódio lembra o caso do Galaxy Note 7: lançado em 2016, ele ficou pouco tempo nas lojas e acabou sendo removido devido a diversos relatos de baterias que explodiam.

No lançamento do Note 9, a Samsung fez questão de destacar que a bateria do novo celular era segura, mesmo sendo maior do que em modelos anteriores – o Note 9 tem 4.000 mAh, enquanto o Note 7 tinha 3.500 mAh e o Note 8 3.300 mAh.

A coreana diz levar bastante a sério a questão da segurança dos usuários. “Não recebemos nenhum relato de incidentes similares envolvendo um dispositivo Galaxy Note 9 e estamos investigando o caso”, explicou a Samsung ao site CNET.