Mudança regulatória da Anatel pode baratear dispositivos IoT

Conjunto de alterações regulatórias aprovado pela agência vão simplificar regras para a oferta de aplicações de internet das coisas; chips de IoT deixam de pagar ICMS
Fabiana Rolfini02/11/2020 14h24, atualizada em 02/11/2020 14h27

20201006024924

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

A Anatel aprovou na quinta-feira passada, 29, um conjunto de alterações regulatórias que permitirão a simplificação das regras para a oferta de aplicações de internet das coisas (IoT). Na prática, a principal mudança é que os chips para IoT passam a pagar apenas Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), o que pode baratear esses gadgets em um futuro próximo.

Isso é válido somente para dispositivos “que permitem exclusivamente a oferta de Serviços de Valor Adicionado baseado em suas capacidades de comunicação, sensoriamento, atuação, aquisição, armazenamento e/ou processamento de dados”. Essa definição é importante por deixar claro ser um serviço de valor adicionado, não sendo portanto aplicações sujeitas à tributação de ICMS.

Houve ainda uma alteração importante no Regulamento de Exploração de SMP por Rede Virtual. Agora, as operadoras móveis virtuais (MVNOs) credenciadas poderão fechar contratos de representação com mais de uma prestadora de origem. Esta mudança é especialmente importante no caso de roaming permanente ser aplicações de IoT.

Reprodução

Operadoras móveis virtuais credenciadas poderão fechar contratos de representação com mais de uma prestadora de origem. Imagem: Profit_Image/Shutterstock

Ou seja, tais operadoras virtuais agora podem usufruir da infraestrutura de diferentes provedoras — TIM, Claro, Oi e Vivo — simultaneamente. As mudanças valem não apenas para IoT, mas para qualquer acordo entre credenciadas e operadoras.

Também foi determinada à área técnica que, em 180 dias, apresente um estudo sobre roaming para a IoT e analise a oportunidade e conveniência de se incluir o tema em agenda regulatória futura. A preocupação da Anatel é com o tratamento que será dado ao roaming permanente.

Intel aposta na Internet das Coisas

Robôs de serviços de saúde, processos industriais automatizados, cidades inteligentes e toda uma gama de produtos que utilizam a internet das coisas (IoT), estão na mira da Intel.

Os quatro processadores da 11ª geração – Atom x6000E Series, Pentium, Celeron N e J Series -, anunciados no início de setembro, seriam uma opção aprimorada para aplicações que utilizam a IoT e que precisam de processamento em alta velocidade, visão computacional e baixa latência. A companhia garante que seus novos produtos trazem um ganho de desempenho de até 23% em cargas de trabalho de encadeamento único e de 19% nas de multi-encadeamento.

As novidades oferecem gráficos quase três vezes melhores que a geração anterior, um mecanismo de descarregamento em tempo real dedicado,  armazenamento aprimorado, além do Intel Programmable Services Engine, com gerenciamento de dispositivos remotos dentro e fora da banda. Eles também suportam componentes de rede sensíveis de 2,5 GbE e resoluções de até 4K a 60 quadros por segundo, mais de três monitores e segurança baseada em hardware integrado.

Via: Teletime

Fabiana Rolfini é editor(a) no Olhar Digital