Não devemos ver um novo Moto X neste ano, ao contrário do que esperávamos. Na verdade, a linha deve ser aposentada, ao que indicam os rumores mais recentes. Calma, a Motorola (ou Lenovo, se preferir) ainda vai fazer smartphones de maior desempenho para quem procura mais qualidade, mas eles vão mudar de nome: vem aí o Moto Z.

A informação vem do jornalista Evan Blass, do VentureBeat, conhecido pelos vazamentos de imagens de smartphones no perfil @evleaks, e, na maioria dos casos, as informações são corretas e as imagens correspondem ao produto final. Ele já havia divulgado as imagens acima, referente aos prováveis dois novos Moto X (que agora devem ser Moto Z) deste ano e alega ter visto material de marketing dos novos aparelhos da Motorola, que indicam a mudança de nome.

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Trocar a marca de seu produto de mais alto nível não é algo comum, mas no último ano tem acontecido com uma frequência interessante. A Sony anunciou o caminho inverso da Motorola há algum tempo, aposentando a linha Xperia Z para dar lugar ao Xperia X. A HTC, que é outra potência do mercado, embora não esteja no Brasil, também deixou de lado a marca One para apresentar apenas um HTC 10.

A expectativa é que sejam apresentados em junho dois modelos de Moto Z, que ainda são conhecidos apenas pelo codinome: “Vector Thin”, o substituto do Moto X Style, com componentes de maior desempenho e mais fino, e o “Vertex” deve substituir o Moto X Play, um pouco mais modesto, mas com bateria mais robusta. Ambos têm corpo metálico, ao contrário de seus antecessores.

Os rumores mais interessantes sobre o aparelho indicam que os modelos têm traseiras removíveis e modulares, que trazem novas funcionalidades para o aparelho, mais ou menos como o LG G5. A Motorola deve chamá-las de “amps”. Além da capinha básica, com função meramente estética, há outras mais interessantes, que trazem som estéreo, bateria extra, um grip para câmera com zoom óptico, um projetor, uma capa protetora e um anexo que amplia o ângulo de captura da câmera. A Motorola também deve permitir que outras empresas criem “amps” para o celular.

Via VentureBeat