O Tangible Media Lab (laboratório de mídias tangíveis) do MIT desenvolveu um protótipo chamado LineFORM. Trata-se de um robô em forma de linha, semelhante a uma cobra robótica, que o laboratório utiliza como plataforma para explorar as possibilidades de interfaces que mudam de forma.

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O robô é composto por uma série de motores interligados em linha e capazes de reconhecer as posições uns dos outros. A rigidez e a capacidade de movimento de cada um dos motores pode ser controlada individualmente, e eles podem ser programados para assumir uma série de formas. O vídeo abaixo ilustra o funcionamento da tecnologia:

Aplicações

O LineFORM é capaz, por exemplo, de se enrolar para assumir uma forma semelhante à de uma tela sensível a toque. Ele pode também assumir outras formas icônicas, tais como a de um telefone, que indicam ao seu usuário como utilizá-lo. Ao se enrolar no punho do usuário, ele também pode funcionar como dispositivo vestível e “cutucar” o braço do usuário para indicar notificações

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Além disso, seu formato linear também permite que ele seja utilizado como um “cabo inteligente”, capaz de representar a passagem de dados ou energia de um lado para o outro. Ele também pode assumir formas diferentes quando algo é conectado a ele. No vídeo, por exemplo, ao ser acoplado a uma lâmpada, o robô se transforma em uma luminária flexível.

O LineFORM, contudo, também pode ser utilizado mais especificamente como uma interface tridimensional. Ele é capaz de “gravar” os movimentos feitos por um usuário e, em seguida, transmitir esses mesmos movimentos para outro. Ele também pode servir de interface tridimensional para que o usuário comande programas que trabalham com dados de vetores, conforme a imagem abaixo:

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Conceito

De acordo com o artigo publicado pelos pesquisadores, o robô é uma tecnologia experimental voltada para a descoberta de novas interfaces tridimensionais e capazes de mudar de forma. Portanto, ele ainda está longe de se tornar um produto final ou de ser comercializado.

Segundo eles, a pesquisa foi motivada por uma crença de que interfaces móveis moldáveis poderiam oferecer vantagens para a interação e a visualização de informações. Eles admitem, porém, que o trabalho representa apenas uma “primeira investigação” sobre essas possibilidades.