As 2 milhões de doses de hidroxicloroquina doadas pelo governo dos Estados Unidos ao Brasil ainda continuam paradas em São Paulo, e o ministro-interino da saúde, Eduardo Pazuello, acredita que as pílulas deverão ser destruídas. 

Renato Strauss, porta-voz do Ministério da Saúde, disse que as pílulas estão armazenadas em um centro de logística. Strauss não tem explicações do porquê o medicamento ainda não ter sido distribuído. De acordo com o porta-voz do ministério da saúde, Arnaldo Correia, a Anvisa (órgão regulador da saúde no Brasil), o processo para distribuição do medicamento foi autorizado na semana passada. Mas o destino delas deve ser outro.

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Foram doadas 2 milhões de doses de hidroxicloroquina ao Brasil, mesmo sem comprovações de eficácia no tratamento contra o coronavírus. Créditos: Unsplash/Reprodução.

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Sem eficácia comprovada

As pílulas poderão ser destruídas devido a falta de eficácia comprovada no tratamento contra a Covid-19, com estudos apontando inclusive que o medicamento pode causar danos aos pacientes. Contudo, o presidente Jair Bolsonaro mantém a posição de que a hidroxicloroquina colaborou no seu tratamento da doença causada pelo vírus. 

As remessas de hidroxicloroquina chegaram em território brasileiro no dia 31 de maio. Na época, o governo norte americano disse que o medicamento era ineficaz contra a Covid-19, mas que poderia “ajudar profissionais da saúde” no Brasil.

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Fonte: CNN World