Nesta terça-feira, 1, a Microsoft colocou mais uma pá de cal na cova do Windows 7 e do Windows 8.1. A empresa deixou de vender licenças de seus sistemas mais antigos para fabricantes de PCs, o que significa que não haverá mais novos computadores saindo de fábrica com versões anteriores ao Windows 10, e o único jeito de obter uma destas máquinas é encontrar uma que ainda esteja em estoque.

A decisão já era prevista, como continuação de um projeto que culminará com a descontinuação dos Windows 7 e 8.1 em favor do Windows 10. Isso começou há dois anos, quando a empresa anunciou o fim das vendas de licenças do Windows 7 Home Basic, Home Premium e Ultimate. A nova fase, iniciada hoje, encerra também as vendas do Windows 7 Professional e de todas as versões do Windows 8.1.

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Isso não significa que os sistemas estão defasados, por enquanto. Apesar de o ciclo de vendas já ter sido encerrado, a Microsoft ainda dará suporte às últimas versões do Windows por mais algum tempo. O Windows 7 só deve “morrer” oficialmente em 14 de janeiro de 2020, e o Windows 8.1 está programado para ter o suporte encerrado em 10 de janeiro de 2023. Vale observar que estas datas se referem ao suporte estendido, que traz apenas atualizações de segurança. O suporte base do Windows 7, que pode trazer novos recursos e soluções de bugs não-relacionados à segurança, já se encerrou em 2015.

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Vale observar que o Windows 10 não tem uma data de fim de vendas prevista, o que representa o compromisso e a estratégia da Microsoft de continuar atualizando seu sistema operacional indefinidamente, sem a pretensão de lançar um “Windows 11”.

A mais recente atualização do Windows 10 é o update de aniversário, lançado no começo de setembro, e a próxima grande renovação do sistema é o Creators Update, programado para o início de 2017.