O HoloLens, visor de realidade aumentada da Microsoft está prestes a se tornar realidade e a empresa já se sente preparada para começar a dar mais detalhes sobre a peça mais misteriosa do aparelho: a HPU. A unidade de processamento holográfico, criada pela empresa unicamente para fornecer o poder de processamento necessário para o HoloLens, teve suas especificações divulgadas.
A HPU é um coprocessador de 28nm montado fabricado pela taiwanesa TSMC, com 24 núcleos DSP (processador de sinal digital) da Tensicilica organizados em 12 clusters. São 65 milhões de portões lógicos com 8 megabytes de SRAM e 1 GB de RAM DDR3 de baixo consumo de energia em um encapsulamento BGA de 12 mm x 12 mm. A promessa é que ele será capaz de realizar 1 trilhão de cálculos por segundo.
O componente criado especialmente para o HoloLens é importantíssimo para a criação dos “hologramas” do visor. A HPU gerencia todo o reconhecimento do ambiente e a entrada e saída de informação. Sua função também inclui reunir os dados coletados pelos sensores e processar os gestos do usuário em um hardware dedicado, o que é mais rápido do que executar o mesmo código em um processador comum, já que cada núcleo DSP é dedicado a uma função específica.
Um fator importante em um dispositivo portátil como o HoloLens é o consumo de bateria. A empresa afirma que a HPU puxa apenas 10 watts de potência, o que não é muito.
A unidade de processamento holográfico é parte de um conjunto que inclui um processador Intel Atom Cherry Trail de 14nm, com 2 GB de memória RAM, rodando o Windows Holographic, que nada mais é do que o Windows 10 adaptado para o aparelho.