O Twitter surgiu como uma opção definitva de microblog, em que cada pessoa tem sua própria timeline, compartilha suas experências e seu dia a dia, além de ter acesso aos pensamentos quase que instantaneamente de outras pessoas. A fórmula parecia ideal, mas, com o tempo, o marketing direcionado, invasões a perfis de usuários e o tão falado algoritmos de pensamento, fizeram com o que a rede social se tornasse alvo de críticas de seus usuários.

A padronização dos pensamentos e a bolha são um dos maiores problemas, o algoritmo trata sempre de aproximar usuários que possuem a mesma opinião sobre assuntos diversos, o marketing direcional gera incomodo para justificar a gratuidade da rede e outras reclamações.

Tudo isso tornou o Twitter alvo de críticas e problemas. A ideia, portanto, era criar uma rede similar, porém com mais liberdade – surgiu o Mastodon.

Com o mesmo princípio, porém open source (codificação aberta) e sob o comando dos próprios usuários, o Mastodon disponibiliza o acesso completo a ferramentas de criação e personalização da rede social. Sem uma empresa por trás, todos aqueles empenhados em ajudar a melhorar o aplicativo são bem-vindos para criar um espaço diverso. 

 

Como funciona? 

Por ser descentralizada, cada servidor pode ter um tema específico, bem como regras próprias. Há também a opção de timeline, como no Twitter, em que você pode visualizar as publicações dos usuários do seu servidor, ou publicações de todos os servidores em geral, sem a presença de algoritmos que decidem quais conteúdos chegam até você.

 

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Interface da plataforma, que é gratuita e com código aberto. Imagem: Reprodução

A ideia é transformar a timeline em algo sem hierarquia, em que conteúdos com mais engajamento ou os posts pagos sejam exibidos no topo.