Mark Zuckerberg nega acordo com Trump para beneficiar seus posts

CEO do Facebook está sendo acusado de beneficiar o presidente dos EUA, já que suas postagens sobre os protestos antirracistas e algumas publicações com Fake News não foram excluídas da rede social
Equipe de Criação Olhar Digital21/07/2020 10h59

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A mais recente polêmica envolvendo o criador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, está relacionada a um susposto acordo entre ele e Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

Isso porque a rede social de Zuckerberg não remove publicações do presidente que não vão de encontro com as políticas da plataforma, como a propagação de Fake News, além de postagens críticas aos protestos contra a morte do homem negro George Floyd, que culminaram em uma onda de manifestações antirracistas no país.

Em entrevista ao site Axios, o dono do Facebook rebateu as críticas e afirmou que as acusações eram “ridículas”. Zuckerberg, entretanto, afirmou que mantém, sim, relação com o presidente, mas como ele sempre fez – inclusive com os anteriores.

“Eu falo com o presidente de tempos em tempos, assim como falamos com nosso último presidente e líderes políticos em todo o mundo. Sob esse governo, enfrentamos multas recorde de US$ 5 bilhões, estamos sob investigação antitruste de várias agências e foram alvo de uma ordem executiva para retirar as proteções na Seção 230”, disse.

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Mark Zuckerberg e Donald Trump em encontro na Casa Branca. Imagem: Reprodução

Quando Donald Trump convidou Mark Zuckerberg para um jantar na Casa Branca, os rumores sobre um possível beneficiamento de Trump sobre as regras da rede social ficaram ainda maiores. O criador da rede social, no entanto, deixou claro que a relação é estritamente profissional.

“Pelo que vale, eu também tive várias refeições e reuniões com o presidente Obama, tanto na Casa Branca quanto fora dela, incluindo a realização de um evento para ele na sede do Facebook. O fato de eu ter encontrado um chefe de Estado não deve surpreender e não sugere que tenhamos algum tipo de acordo”, afirmou.

Fonte: Estadão