No final de 2016, começou a circular o burburinho de que Mark Zuckerberg poderia considerar uma carreira política. E em grande escala: investidores do Facebook temiam que o CEO da companhia quisesse concorrer à presidência dos Estados Unidos.
Só agora Zuckerberg resolveu pôr um ponto final nas especulações. Questionado pelo BuzzFeed sobre a possibilidade, ele respondeu um categórico “não”. “Estou focado na construção da nossa comunidade no Facebook e trabalhando na Chan Zuckerberg Initiative”, completou.
O site de notícias já tinha recebido de uma fonte próxima ao executivo a informação de que a história não passava de boato. De acordo com essa pessoa, que diz ter ouvido a negativa do próprio Zuckerberg, ele tem a impressão de que seu envolvimento com política se restringe ao universo proporcionado pelo Facebook — que, aliás, tem uma área de expansão maior que a dos EUA.
Isso tudo começou depois que a Bloomberg trouxe à tona o temor dos investidores. Acontece que Zuckerberg incluiu uma cláusula na estrutura de ações do Facebook determinando que ele mantenha poder decisório sobre a empresa mesmo que abandone seu posto para assumir um cargo político. O truque foi feito com pensamento na atuação filantrópica, já que Zuckerberg tem encampado causas com sua esposa, Priscilla Chan, mas deixa a porta aberta para aspirações políticas (saiba mais).