A Samsung não é a única empresa a ter um produto que causa problemas em aviões com o finado Galaxy Note 7. Agora a Apple também entrou nessa lista, com algumas empresas aéreas banindo o despacho de Macbooks Pro temendo riscos de incêndio.

Os modelos em questão foram lançados entre 2015 e 2017 e passaram por um recall em junho deste ano. Agências reguladoras pelo mundo decidiram acompanhar uma recomendação da FAA (Administração Aérea Federal dos Estados Unidos), mencionando que alguns modelos de Macbooks Pro não deveriam ser aceitos em bagagens despachadas. 

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil brasileira) está entre elas e recomendou que os Macbooks não sejam mais despachados, então é provável que vejamos mais empresas com operação no Brasil seguindo a orientação.

A recomendação é de que apenas os aparelhos afetados pelo recall sejam proibidos em voos. A agência brasileira decidiu indicar que esses modelos não sejam aceitos nem mesmo como bagagem de mão.

Na Austrália, as empresas já estão seguindo essa orientação. No entanto, a Virgin foi além e decidiu banir o despacho de TODOS os modelos de Macbook, Pro ou não, atingidos pelo recall ou não, como informa o ZDNet. A Qantas foi um pouco mais contida e baniu apenas os modelos afetados pelo recall.

“Devido a um recall mundial realizado pela Apple referente às baterias de alguns Apple Macbooks, TODOS os Apple Macbooks devem ser transportados na bagagem de mão apenas. Nenhum Apple Macbook será aceito na bagagem despachada até segunda ordem”, diz o alerta na seção de itens perigosos da Virgin.

Como resultado, os aparelhos afetados até poderão ser transportados no avião, mas deverão ser carregados com o passageiro na cabine. A Qantas decidiu, no entanto, banir o uso de todos os Macbooks Pro de 15 polegadas durante o voo por precaução.