O mercado de vídeo por streaming tem crescido cada vez mais nos últimos anos, com empresas como Apple e Spotify entrando na disputa contra gigantes como Netflix e YouTube. Um nome inesperado demonstrou interesse no setor nesta semana: LinkedIn.
A rede social voltada ao mercado de trabalho, comprada no ano passado pela Microsoft, recentemente ganhou suporte a vídeos postados nativamente, e não descarta entrar no mercado de conteúdo original. Foi o que disse Jeff Weiner, CEO da empresa, ao jornal The Information.
“Certamente nós estamos abertos à ideia de conteúdo original, e em algum ponto seria muito interessante explorar isso com várias distribuidoras”, afirmou o executivo. Um exemplo seria o reality show “Shark Tank”, exibido nos EUA pelo canal ABC, e que gira em torno de startups e empreendedorismo.
Weiner também disse que o LinkedIn pensa em convidar grandes ligas esportivas, como a NFL ou a NBA, para expor conteúdo na rede social. Vale lembrar, porém, que esse tipo de direito de transmissão não sai barato: a Amazon recentemente pagou US$ 50 milhões para fazer o streaming de apenas dez partidas da NFL nesta temporada.
Por enquanto, não há informações sobre quando esses esforços em vídeo vão se concretizar e nem sobre se haverá ou não uma versão paga do LinkedIn para quem quiser assinar esse conteúdo.