O LG G6 ainda não chegou, mas qual é o recurso mais esperado do celular, que deve abandonar a modularidade do G5? Segundo a própria LG, um de seus destaques será a segurança de que a bateria não explode, em uma referência muito óbvia ao incidente do Galaxy Note 7.

Lee Seok-jong, executivo da área de celulares da empresa, deu uma declaração ao site Korea Herald explicando a nova estratégia, que mira os usuários da Samsung que não aceitaram bem todo o escândalo das baterias incendiárias do Note 7.

“Nós vamos melhorar significativamente a segurança e a qualidade dos nossos novos smartphones top de linha, já que mais consumidores procuram smartphones seguros”, disse o executivo.

Para isso, a empresa diz estar testando mais rigorosamente o celular, incluindo situações de calor extremo e testes de quedas. Os componentes que esquentam também serão espalhados pelas partes internas do aparelho em vez de ficarem concentrados em um único espaço. Por fim, dissipadores de cobre se encarregarão de evitar o acúmulo de calor para evitar explosões.

Mas é o suficiente? Provavelmente não. O Galaxy S7, por exemplo, já tinha dissipadores, e com certeza o Note 7 também tinha, já que são celulares muito parecidos em todos os aspectos. O problema do aparelho da Samsung, ao que tudo indica, foi forçar demais a bateria para oferecer uma capacidade grande demais para o espaço físico disponível, não deixando um espaço de respiro, de acordo com um relatório da empresa Instrumental. Isso não foi detectável em testes de qualidade.

De qualquer forma, esse tipo de cuidado é o que todas as empresas deveriam ter com seus produtos, e não deveria jamais ser considerado um diferencial. Estamos no aguardo do que o G6 terá de novo em aspectos tecnológicos. Não explodir é o mínimo.

Via Korea Herald