A Lenovo anunciou nesta segunda-feira, 26, uma demissão em massa. A empresa não confirma quantos funcionários serão demitidos, mas afirma que são “menos de 2% de seus 55 mil empregados”, o que é um máximo de 1,1 mil empregados. A maioria deles são ligadas à área de telefonia móvel da empresa, mas a companhia não revela quantos deles são vinculados à ex-Motorola, que se tornou a divisão Moto dentro da chinesa.
Não é a primeira vez que a Lenovo toma uma medida destas. No ano passado a empresa também demitiu 3,2 mil pessoas, mas as demissões também tinham a ver com o setor de PCs na ocasião.
De acordo com a Lenovo, o corte de pessoal são “parte de uma estratégia de integração entre os negócios de smartphones da Motorola e da Lenovo, alinhando a organização e simplificando o portfólio de produtos para competir melhor no mercado global de smartphones”. De fato, existe confusão entre as linhas de aparelhos das duas marcas, com modelos que acabam disputando mercado entre si.
Também é importante observar que a fusão entre as duas empresas não tem sido fácil, com a Lenovo reportando que a compra da Motorola não tem trazido os lucros esperados em um mercado competitivo como é o de smartphones Android. Apesar de os aparelhos Moto manterem um bom nível, eles já não são tão rentáveis quanto eram na época do pico da Motorola.