A próxima geração do iPhone, por enquanto apelidada de “iPhone 13” poderá usar uma nova tecnologia de bateria que permitirá manter a capacidade ocupando menos espaço físico, ou manter o tamanho físico e aumentar a capacidade.

A informação vem do analista de mercado Ming-Chi Kuo, especializado na Apple. Ele diz que a empresa chinesa Jialianyi, que produz baterias para os iPhones e outros produtors, irá adotar uma tecnologia chamada “soft board”, que reduz o número de camadas em uma bateria e permite que ela seja mais fina.

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Kuo espera que a Jialianyi consiga 40 a 50% dos pedidos de baterias “Soft Board” para o iPhone 13 e 13 mini, e que o lucro vindo de seu contrato com a Apple em 2021 cresça 100% em relação ao ano anterior. Além da Jialianyi, outras fornecedoras de baterias soft board seriam a Xinxing e a Huatong.

Mais economia

Outro rumor recente, vindo do site The Elec, afirma que a LG Display está expandindo sua linha de produção de painéis OLED LTPO (Low Temperature Pollicristaline Oxyde) a pedido da Apple. Esta tecnologia é usada na tela do Apple Watch Series 5 e Series 6.

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O baixo consumo de energia deste tipo de tela é responsável pelo recurso que a mantém sempre ligada (Always On Display) nos relógios mais recentes da Apple. Anteriormente, para economizar bateria, a tela ficava desligada na maior parte do tempo e só ligava quando o usuário levantava o pulso para olhar para ela (Raise to Wake).

De acordo com o rumor, a Apple deve usar painéis LPTO em dois dos quatro modelos de iPhone que serão lançados no ano que vem. Não há um consenso sobre qual será a economia de energia com a tecnologia, mas há estimativa de que seja da ordem de 10 a 20%.

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Considerando que a tela é um dos componentes que mais consome energia em um smartphone moderno, isto pode ser um fator importante para aumentar a autonomia das proximas gerações de iPhones, ou mantê-la mesmo com o uso de tecnologias de maior consumo, como modems 5G.

Fonte: 9to5Mac