Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, criaram uma inteligência artificial que consegue prever a morte de pacientes com doenças terminais.

Médicos podem errar ao dar uma previsão de quando uma pessoa com câncer em fase terminal, por exemplo, vai morrer, e a tecnologia desenvolvida pelos pesquisadores dos EUA consegue uma precisão melhor para essas coisas.

Eles usaram registros médicos de mais de dois milhões de pacientes para encontrar padrões que médicos costumam ignorar ao fazer esse tipo de previsão. Ainda assim, não chegaram a um sistema infalível, mas eles dizem que, com 90% de precisão, ele pode colaborar muito para a medicina moderna.

“Melhorar a qualidade do tratamento de pacientes no fim da vida é uma prioridade para organizações de saúde. Estudos mostram que médicos tendem a superestimar prognósticos, o que em conjunto com inércia do tratamento, resulta em uma incompatibilidade entre o desejo dos pacientes e o cuidado real no final da vida,” escreveram os cientistas.

Uma previsão correta pode oferecer um final de vida melhor para esses pacientes, que podem escolher, por exemplo, passar os últimos dias cercados de parentes e amigos, em vez de ficarem sozinhos em um quarto de hospital.