Inteligência Artificial pode salvar o mundo?

Renato Santino14/03/2018 16h55, atualizada em 14/03/2018 17h00

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Por Miguel Genovese, diretor de criação e inovação na PwC Digital no Brasil.
De Austin, EUA

Não é de hoje que o tema é abordado de maneira futurística. Livros e filmes vem levantando hipóteses para o uso dessa tecnologia que em muitos artigos é chamada de emergente, mas pra quem como eu está aqui em Austin no SXSW, dá para claramente ver que já é uma realidade. E que pode afetar todas as indústrias que você imagina.

O impacto no mundo tem a ver com as inovações que podem surgir a partir da Inteligência Artificial disse Ray Kurzweil , o guru do Google, considerado um inventor, um futurista, um visionário. Ele fala que a Inteligência híbrida, humana e artificial, vai resolver os maiores desafios da humanidade. A medicina, a biologia, a educação, o entretenimento, o transporte, o varejo, as cidades, o agronegócio.

ReproduçãoInfinitas são as possibilidades. Um das barreiras ainda está nas questões regulatórias de cada País, outra no tema de segurança. Novas tecnologias como Inteligência Artificial, Machine Learning e Bots podem trazer riscos de segurança. Mas com certeza não será isso que vai impedir o seu avanço. Vi soluções com Inteligência Artificial para controle de pragas, para criação de música, para streaming de filmes, para evitar violência nas cidades e até mesmo durante a passagem do furacão Maria que devastou Porto Rico. Soluções de ChatBot ajudaram a salvar vidas nos momentos mais críticos pós tragédia.

A Inteligência Artificial ajuda a resolver problemas com mais rapidez. Por isso, estão surgindo milhares de startups espalhadas pelo mundo. Muitas delas estão aqui em Austin mostrando suas soluções para investidores.

Se dirigir um carro é um problema, como ajudar? Se educação é cara, como ajudar? Assim tem surgido os desafios. Qual a próxima indústria que vai morrer? Essa foi a primeira pergunta da plateia para o guru do Google Ray Kurzweil. Ele afirmou que o transporte terá grandes transformações. E as telecomunicações podem não sobreviver do jeito que são hoje.

Bom, saio daqui com a sensação de que isso está mais próximo de nós do que imaginamos e que sim nós podemos ajudar as pessoas e o lugar onde vivemos não apenas com a inteligência artificial, mas com a nossa capacidade humana que é infinitamente maior.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital