A Intel está anunciando nesta quarta-feira (21/08) o lançamento de novos processadores na 10ª Geração da família Core. Os modelos das séries Y e U tem o codinome “Comet Lake”. Projetados para “alta produtividade em máquinas notavelmente finas e leves”, eles trazem recursos interessantes ao mercado corporativo, como a plataforma de gerenciamento Intel vPro.
Segundo a empresa, os novos chips foram criados para oferecer alto desempenho em cargas de trabalho multitarefa comuns nos ambientes corporativos, além de entretenimento imersivo com a capacidade de reproduzir conteúdo em 4K. A conectividade é um dos destaques: todos os processadores tem interface Wi-Fi 6 Gig+ integrada.
Em comparação a máquinas equipadas com processadores da geração anterior, máquinas equipadas com chips Comet Lake terão desempenho até 16% melhor no geral, podendo chegar a 41% em tarefas específicas como nos aplicativos do Office 365. Tudo isso “sem comprometer a autonomia de bateria”, diz a Intel.
Já em comparação a máquinas com 5 anos de idade, ciclo típico no mercado corporativo, os novos processadores oferecem desempenho duas vezes superior, Wi-Fi até três vezes mais rápido (e com menor latência) e largura de banda até oito vezes superior na transferência de dados para dispositivos externos, graças à tecnologia Thunderbolt, mais veloz que a USB 3.0.
São ao todo nove chips, e cinco deles pertencem à série Y, projetada para uso em equipamentos ultrafinos. Eles vão do Intel Core i3-10110Y com 2 núcleos (4 threads) rodando a 1 GHz até o Intel Core i7-10510Y, com 4 núcleos (8 threads) rodando a 1.2 GHz. Todos os chips tem TDP configurável entre 4,5, 7 e 9 Watts e usam memória LPDDR3 2133.
Já na família U há 4 processadores, do Intel Core i3-10110U com 2 (4 threads) núcleos rodando a 2.1 GHz ao Intel Core i7-10710U com 6 núcleos (12 threads) rodando a 1.1 GHz. Como são chips mais poderosos, também geram mais calor: todos tem TDP de 15 ou 25 Watts e suportam até memória LPDDR4x 2933, mais rápida.
Segundo a Intel, mais de 90 máquinas equipadas com os novos processadores estarão no mercado até o final do ano. Os novos chips também serão encontrados em notebooks certificados para o “Projeto Athena”, que define um conjunto mínimo de especificações e desempenho que um portátil moderno deve ter.