Uma empresa de biotecnologia indiana chamada Bharat Biotech anunciou que está trabalhando em duas potenciais vacinas contra o vírus da zika, que foi associado a milhares de casos de microcefalia no Brasil e forçou a Organização Mundial da Saúde a emitir um alerta de emergência internacional.
De acordo com a Reuters, uma das vacinas é “recombinante”, o que significa que seu desenvolvimento se dá por meio de engenharia genética. A outra é “inativada”, criada matando um patógeno de forma a destruir sua capacidade de se, porém replicar mantendo a possibilidade de o sistema imunológico o reconhecer.
Ao menos a segunda ideia entrará em fase de testes pré-clínicos em animais dentro de duas semanas.
A Bharat Biotec trabalha sobre o vírus há um ano, enquanto desenvolvia vacinas para chikungunya e dengue, que são transmitidos pelo mesmo tipo de mosquito que espalha a zika. No portfólio da companhia estão substâncias para combate de poliomielite, hepatite B, raiva e H1N1.
Ainda não foram registrados casos de contaminação por zika na Índia, mas a OMS teme que o vírus chegue aos continentes africano e asiático, onde poderia se espalhar com ainda mais rapidez do que nas Américas.