Novo processador da IBM suporta até 3 vezes mais carga que antecessor

Samsung foi a empresa escolhida para fabricar o chip
Luiz Nogueira17/08/2020 13h52, atualizada em 17/08/2020 14h10

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Nesta segunda-feira (17), IBM anunciou a criação de um novo chip para data centers que, segundo a empresa, é capaz de lidar com até três vezes mais carga de trabalho que seu antecessor. Batizado de Power10, o chip será fabricado pela Samsung utilizando um processo de 7 nanômetros – bastante semelhante à tecnologia usada pela AMD.

De acordo com a empresa, o novo chip apresenta novos recursos de segurança e uma tecnologia chamada Memory Inception, que pode melhorar a capacidade da nuvem e traz economia na energia consumida por grandes cargas de trabalho.

Reprodução

Novo chip foi criado para ser utilizado em data centers. Foto: Reprodução

Tanto a IBM quanto a AMD utilizam fábricas externas para competir com a Intel, empresa que domina o mercado de chips de processamento para data centers – e um dos poucos integrantes do mercado que projetam e fabricam seus próprios chips.

Há algum tempo, a IBM se concentra em sistemas de computação de alto desempenho. O resultado disso é que três dos dez supercomputadores mais rápidos do mundo usam seus chips.

Ainda falando sobre o anúncio, a empresa afirma que o Power10 foi projetado para ser mais rápido em tarefas que envolvem computação de inteligência artificial se comparado com a criação anterior. A estimativa é de que ele trabalhe até 20 vezes mais rápido.

Bateria baseada em água do mar

No ano passado, a IBM anunciou o desenvolvimento de uma nova tecnologia de bateria, baseada em materiais extraídos da água do mar e que não necessita de cobalto. A produção do minério, concentrada na República Democrática do Congo (DRC), levanta questões éticas devido ao uso de trabalho infantil pelas empresas de mineração, bem como pelo desrespeito à segurança dos trabalhadores.

A tecnologia “supera as baterias de lítio-íon” em custo, tempo de carga e eficiência energética, diz a empresa, que estabeleceu uma parceria com o setor de pesquisa da Mercedes-Benz, com a fornecedora de eletrólitos Central Glass e a fabricante de baterias Sidus para o desenvolvimento comercial.

Segundo Jeff Welser, vice-presidente da IBM Research, o objetivo é “ter um protótipo funcional da bateria em cerca de um ano”. Entretanto, não há garantias de que a tecnologia seja comercializada.

Via: Reuters

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital