Huawei nega corte nas linhas de produção de smartphones da Foxconn

Após entrar para lista negra dos EUA e perder fornecedores, muitos veículos divulgaram que a chinesa estaria reduzindo sua produção, informação rebatida empresa
Redação04/06/2019 15h39, atualizada em 04/06/2019 17h00

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A Huawei negou todos os rumores que sugeriram que ela teria reduzido sua produção de smartphones. A informações foram reproduzidas em diversos veículos, que afirmam que a fabricante chinesa de telefones e telecomunicações suspendeu algumas linhas de produção da Foxconn, companhia responsável pela montagem dos aparelhos. No entanto, a empresa, em comunicado dirigido aos meios de comunicação, afirmou que seus níveis de produção globais são normais, sem ajustes notáveis em nenhuma direção.

 A Huawei manteve sua liderança sobre a Apple para vendas de smartphones no primeiro trimestre do ano, mas provavelmente terá dificuldades para manter esse rtimo no resto do ano. O artigo do South China Morning Post citou Zhao Ming, presidente de uma das marcas da Huawei, reconhecendo que o objetivo da empresa de capturar a Samsung até o final de 2019 está em risco. “À medida que a nova situação emergiu”, disse ele, “é cedo demais para dizer se somos capazes de alcançar o objetivo”.

A Forbes aponta que tem havido muita especulação recentemente fora da China quanto ao impacto sobre novas vendas e preços de telefones, bem como os valores de trade-in desde a inclusão da HUawei na lista negra dos EUA. A maioria das matérias sugeriu que as vendas caíram, e os preços de troca reduziram acentuadamente, dificultando as atualizações para os usuários existentes.

Entenda o caso

A Huawei começou a sofrer diversas perdas após o presidente norte-americano, Donald Trump assinar uma ordem que impedia as empresas norte-americanas de manter negócios com a Huawei sem a devida autorização do governo. O presidente tomou essa decisão por conta de acreditar que a companhia iria usar suas redes de telecomunicação para facilitar a espionagem chinesa. Além de, é claro, acreditar que a medida forçaria a China a ceder mais nas negociações comerciais que acontecem atualmente entre os dois países.

 A Huawei foi proibida de usar o Android, perdeu o suporte da fabricante de chips como Intel, Qualcomm e ARM e até a Microsoft parece estar se afastando por conta disso. Como se isso já não bastasse, um dos executivos da companhia está sendo processado por supostamente facilitar o roubo de segredos comerciais.


Via: Forbes

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital