Huawei envia mensagem de Feliz Ano Novo de um…iPhone

Huawei culpou a agência que cuida de suas redes sociais no exterior. Mas ela também puniu dois de seus funcionários que supervisionavam os trabalhos dessa agência.
Redação04/01/2019 15h05, atualizada em 04/01/2019 15h11
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Em 2018, entre altos e baixos, a Huawei teve bons motivos para comemorar. Isso porque a empresa superou a Apple como a segunda maior fabricante de smartphones do mundo. No entanto, a preferência pelos celulares da marca chinesa não atingiu, ao menos, dois de seus funcionários, que ainda preferem os aparelhos da Maçã.

No último dia 31 de dezembro, mais precisamente às 23h31, a empresa publicou “Happy 2019” (Feliz 2019) de sua conta oficial no Twitter. No entanto, o que parecia uma inocente mensagem de Feliz Anovo Novo trouxe uma gafe daquelas. A publicação trazia o selo “Twitter for iPhone”. Ou seja, a mensagem fora criada a partir de um smartphone da Apple.

A Huawei percebeu a mancada rapidamente, excluindo e substituindo a publicação. Mas ela não foi ágil o suficiente para evitar que muitos seguidores tirassem um print da mensagem original (imagem abaixo) e, claro, compartilhassem internet afora.

Reprodução

De acordo com o canal de notícias Bloomberg, a Huawei culpou a agência que cuida de suas redes sociais no exterior. Mas ela também puniu dois de seus funcionários que supervisionavam os trabalhos dessa agência. Segundo um relatório interno da empresa, eles foram multados em US$ 730 (R$ 2.755 na cotação de hoje) e ainda foram rebaixados em um nível em seus cargos.

O memorando teria ainda revelado que um dos punidos fora um chefe da equipe de marketing da fabricante e notou que o erro “expunha falhas em processos e gerenciamentos internos”. Além disso, o diretor de marketing digital da Huawei teria seus aumentos salariais congelados em 12 meses.

O incidente ocorreu dias depois da companhia ter quebrado recordes internos ao vender mais de 200 milhões de smartphones em 2018. Mas a empresa também enfrenta uma grave crise com a prisão de sua CFO, Wanzhou Meng, sob acusações de violação de sanções, por ter permitido que empresas que estariam sob o controle da Huawei negociassem com o Irã. Hoje, ela está em liberdade condicional no Canadá, mas corre o risco de ser extraditada e julgada nos EUA, país que solicitou a detenção da executiva.  

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

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