Os resultados de uma pesquisa norte-americana abrem novas perspectivas para o tratamento do diabetes tipo 2. Cientistas da Universidade de Washington conseguiram não só normalizar o nível de glicose no sangue, como promover a remissão temporária da doença, em um experimento feito em ratos.
Para tal, foi injetada no cérebro dos animais uma dose da FGF1, proteína relacionada ao fator de crescimento de fibroblastos – células presentes nos tecidos conjuntivos. Segundo os pesquisadores, o tratamento pode se tornar viável para humanos com a administração da dosagem correta da substância pelas vias nasais. O estudo foi publicado em artigo na revista Nature Medicine.
Os pesquisadores observaram que a doença torna-se indetectável quando o hormônio injetado se junta aos receptores cerebrais relacionados ao crescimento de fibroblastos. Entretanto, apesar de promissor, o tratamento de dose única só conseguiu surtir efeito nos roedores com casos moderados da doença. Além disso, ainda não ficou claro como exatamente o hormônio funciona contra a doença.
Cientistas conseguiram regredir diabetes tipo 2 em ratos a partir de injeção hormonal no cérebro. Imagem: Shutterstock
Como funciona?
Fonte: Eurekalert
Em artigo publicado na revista Nature Medicine, os pesquisadores observaram que a doença torna-se indetectável quando o hormônio injetado se junta aos receptores cerebrais relacionados com o crescimento de fibroblastos.
Ao contrário do que ocorre na diabetes do tipo 1, quando o pâncreas deixa de produzir a insulina, doença do tipo 2 a produção insulínica ocorre, mas não é suficiente e normalmente é associada a maus hábitos alimentares e excesso de peso.