Hands-on: Bonitos, novos Galaxy A5 e A7 falham em seu principal atrativo

Redação27/01/2017 15h15, atualizada em 27/01/2017 15h20

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Lançados nesta sexta-feira, 27, os novos Galaxy A5 e A7 foram apresentados como telefones modernos, voltados para jovens produtores e consumidores de conteúdo, e facilmente manejáveis. As duas primeiras características até fazem jus aos aparelhos. Já no quesito usabilidade…

Durante nossos primeiros testes com os dois telefones, tivemos dificuldade em usar os aparelhos. As telas de 5,2 e 5,7 polegadas são facas de dois gumes. Ao mesmo tempo em que exibem imagens coloridas e com boa resolução (Full HD), elas também dificultam o uso do smartphone com apenas uma mão, principalmente para quem não tem mãos grandes.

Por essa razão, por mais que a Samsung tenha investido em recursos para facilitar o uso da câmera, como o botão de disparo flutuante e a fácil modificação de filtros e acesso às ferramentas das câmeras, ainda fica complicado dominar o telefone (principalmente o A7) com apenas uma mão.

Na foto abaixo, por exemplo, é possível observar que, ao segurar o telefone com firmeza, é preciso fazer certo esforço para pressionar o botão Home com o dedão. Poderia ser mais interessante se o acionador estivesse localizado nas laterais ou na parte traseira do aparelho.

Reprodução

Outro ponto estético que pode incomodar alguns usuários é que a traseira do telefone é composta por vidro curvo. Esse tipo de material acaba ficando impregnado por marcas de dedos. Com o vidro na parte traseira, os usuários também vão precisar tomar cuidado extra para não deixar o celular cair, já que não adianta nem torcer para o display não se estatelar no chão.

Em testes rápidos com os recursos de vídeo e áudio o telefone não apresentou grandes novidades em relação à linha antecessora. O que mudou foi que o aparelho está mais rápido para executar esses comandos, principalmente graças ao aumento da memória RAM, que agora tem 3 GB. O processador Exynos de oito núcleos consegue executar bem suas funções sem engasgar, mas também não é possível exigir muito do chipset, já que ele não é tão parrudo quanto o presente no Galaxy S7, por exemplo.

Mesmo assim, os telefones parecem ser uma boa aposta da Samsung para o mercado de intermediários, que vem crescendo nos últimos anos. Ambos serão lançados no dia 1º de fevereiro e custarão R$ 2.099 e R$ 2.299.

Reprodução

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital