Lojas online já estão aumentando o prazo de entrega de produtos como consequência da greve dos caminhoneiros. Com muitas compras paradas em centros de distribuição, o atraso em algumas cidades pode chegar a 11 dias.
Ao G1, Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), disse que cerca de 1,5 milhão de encomendas estão paradas em centros de distribuição. A falta de veículos para realizar essas entregas faz com que os prazos aumentem em até sete dias em capitais, e 11 dias em outras partes do Brasil.
Segundo Salvador, é importante que empresas de e-commerce avisem os consumidores dos impactos da greve, para ajudar a administrar a ansiedade dos clientes.
Grandes sites de vendas como o Mercado Livre já sentem o impacto da falta de combustível nas entregas de produtos comercializados pela plataforma. Alguns desses serviços estão avisando clientes de que os prazos de entrega estão aumentando devido à greve.
A paralisação nacional também afetou alguns serviços dos Correios, e a empresa estatal suspendeu temporariamente algumas modalidades do Sedex – as que funcional com hora marcada, já que não há como garantir que a entrega será feita de acordo com o planejado.