Google Maps vai começar a informar se ônibus e trens estão lotados

Depois de coletar esses dados diretamente dos usuários, a companhia passará a oferecê-los aos usuários. Dessa forma, é possível saber se há espaço para sentar ou quanto tempo um ônibus está atrasado
Redação27/06/2019 17h55, atualizada em 27/06/2019 19h30

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O Google anunciou nesta quinta-feira (27) a introdução das novas previsões de lotação de trânsito no app do Google Maps. A partir de agora, o usuário pode ver o quão lotado está um ônibus, trem ou metrô antes de sair para fazer o trajeto.

Já há alguns meses, o Google tem perguntado aos usuários do Maps sobre o nível de lotação de suas viagens. Eram quatro opções: muitos lugares vazios, poucos lugares vazios, apenas espaço em pé ou apenas um espaço apertado.

Agora, a empresa já tem dados suficientes para oferecer previsões a clientes que usam o Google Maps para planejar seu deslocamento diário. O recurso está disponível a partir de hoje, em 200 cidades ao redor do mundo — cerca de um quarto das cidades estão nos EUA, segundo o The Wall Street Journal.

Assim, alguém que pretende usar um trem em Tóquio para ir de Shibuya a Shinjuku pode ver que a Linha Yamanote, que faz esse trajeto, normalmente, tem “espaço apenas para ficar de pé” às 9h40. Isso pode ou não ser informação suficiente para mudar decisões de locomoção, mas permite escolher conscientemente entre ser espremido ou esperar mais alguns minutos, caso tenha tempo suficiente.

Além disso, o Google Maps também informará, ao vivo, atrasos de tráfego de ônibus em locais onde não há informações vindas das agências de trânsito em tempo real. Será possível ver se o ônibus está atrasado, em quanto tempo e qual será o período necessário para a conclusão da viagem, com base em condições de tráfego, ao vivo, ao longo do percurso. É possível ver exatamente onde os atrasos estão no mapa.

As ferramentas acompanham uma série de atualizações de produtos lançadas pelo Google Maps recentemente, como o modo de navegação anônima, as velocidades em tempo real, os locais de estacionamento e o crowdsourcing de engarrafamentos. O Google parece interessado em manter a posição de liderança entre os aplicativos de navegação, especialmente enquanto empresas como a Uber e a Lyft trabalham em seus respectivos serviços.

Reprodução

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital