Não é segredo que, a menos que a configuração seja desativada, o Google mantém um registro muito detalhado do histórico de localização, dos sites que o usuário visita no Chrome e da atividade nos aplicativos. Há maneiras de impedir ou excluir esse armazenamento de dados, mas que levariam à perda de recursos importantes de personalização dos serviços ds Big G.
Para resolver o impasse, nesta quarta-feira, 1º de maio, o Google anunciou que os usuários do seu sistema poderão excluir automaticamente o histórico de localização, da atividade web e de aplicativos. A funcionalidade é baseada na definição de um limite de tempo que o software pode salvar esses dados.
O Google oferece duas opções de limite de tempo de armazenamento: 3 ou 18 meses. Qualquer dado que seja mais antigo será apagado automaticamente. Com isso, o sistema vai continuar gerando recomendações, mas o alcance aos dados pessoais armazenados nos servidores será limitado. Além disso, as recomendações serão baseadas apenas nos dados recentes – de acordo com o prazo determinado – o que os torna menos precisos, mas ainda assim úteis.
Por enquanto, o recurso funciona apenas para registros de histórico de localização, atividade na web e em aplicativos. Isso inclui histórico de navegação do Google Chrome, por exemplo, bem como de notificações do Google Discover no Android, locais pesquisados no Google Maps, entre outros dados de busca.
O Google, no entanto, ainda precisa melhorar a nova funcionalidade, porque existem muitos outros dados armazenados a partir de outros serviços da empresa e que não estão incluídos no serviço de exclusão automática. Atividade de voz e áudio, por exemplo, pesquisa no YouTube e histórico de exibição de vídeos ainda não podem ser apagados.
Via: Tech Crunch