Todos os anos as empresas de tecnologia divulgam seus relatórios de diversidade e todos os anos são criticadas por a maioria dos seus funcionários serem homens brancos. Agora, o relatório divulgado pelo Google revela que a empresa está tendo dificuldades para reter funcionários negros e latinos.
Conforme relata o The Verge, os funcionários negros representam apenas 2,5% da força de trabalho dos escritórios do Google nos Estados Unidos, enquanto os latinos representam 3,6%. Os funcionários brancos e asiáticos, por outro lado, representam 53,1% e 36,3% das equipes, respectivamente.
O censo norte-americano afirma que a população é composta por 13,3% de negros e 17,8% de latinos, sem incluir pessoas que relataram duas ou mais raças. Ou seja, o Google não está conseguindo implantar uma política de diversidade efetiva.
Segundo Danielle Brown, diretora de inclusão do Google, a empresa ainda precisa melhorar a inclusão dos funcionários minoritários para conseguir mantê-los no trabalho. “Para melhorar a representação da força de trabalho, devemos nos concentrar não apenas na contratação, mas também no desenvolvimento, na progressão e na retenção de membros de funcionários subrepresentados e na criação de uma cultura inclusiva”, afirma.
Além disso, o relatório mostra que a taxa de homens que deixam a empresa é ligeiramente maior do que a de mulheres. Além disso, as mulheres representam 31% da força de trabalho do Google – taxa que se mantem estável nos últimos quatro anos. O relatório não deixa claro os motivos das saídas de funcionários, mas pode representar desde uma melhor integração das mulheres até uma maior oferta de empregos para homens no Vale do Silício.