Uma juíza americana dispensou uma ação judicial na qual o Google era acusado de usar o CAPTCHA para tirar proveito de milhões de internautas. O processo, aberto pelo advogado Noah M. Schubert, afirmava que a companhia usa o recurso para fazer com que as pessoas trabalhem indiretamente para ela, e de graça.
Quando um internauta quer abrir conta no Gmail, ele é obrigado a passar pelo CAPTCHA. O sistema exibe duas imagens com textos borrados e a pessoa precisa decifrá-los para provar que não é um robô.
O problema é que a segunda imagem é tirada do Google Books, mas sempre que a empresa não identifica um texto com seus computadores ela manda para o CAPTCHA. Então vários humanos podem tentar descobrir a palavra, criando uma média que será adotada como certa.
Na visão dos queixosos, o esquema configura trabalho, mesmo que cada internauta gaste segundos no processo. Mas a juíza Jacqueline Scott Corley discorda. Para ela, além da quantidade de tempo ser irrelevante, o “trabalho” favorece os próprios internautas, uma vez que ajuda o Google a melhorar produtos que são oferecidos gratuitamente.
Via Ars Technica