Google é processado por discriminação contra homens brancos conservadores

Redação09/01/2018 13h55, atualizada em 09/01/2018 14h15

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Em agosto do ano passado, o engenheiro e ex-funcionário do Google James Damore ficou conhecido por escrever um memorando questionando os benefícios dos programas de diversidade da empresa e sugerindo que mulheres não podem trabalhar com tecnologia porque são “biologicamente inferiores”.

O Google, por sua vez, reagiu contra as opiniões do funcionário. Agora, conforme relata o The Verge, Damore e um outro colega de trabalho, o engenheiro David Gudeman – que foi demitido em 2016 após fazer comentários sobre um colega mulçumano, sugerindo que ele era terrorista –, estão processando a companhia alegando que homens brancos conservadores são sistematicamente discriminados pelo Google.

No processo apresentado nesta semana ao Tribunal Superior de Santa Clara da Califórnia, eles afirmam que aqueles que discordam das questões políticas levantadas no local de trabalho e relevantes para as políticas de emprego do Google e seus negócios, como programas de diversidades, justiça social e campanhas contra preconceito são “identificados, maltratados, sistematicamente punidos e rescindidos do Google”.

Os advogados da dupla afirmam que querem representar outros profissionais que também se sentiram discriminados por serem conservadores.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital