Google+ começa a ‘morrer’ a partir da próxima semana; veja o que vai acontecer

Renato Santino30/01/2019 22h23

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Depois de anunciar a morte do Google+ em outubro do ano passado após uma falha que expôs dados de 500 mil pessoas e revelar que anteciparia seus planos após a descoberta de outra brecha que impactou até 52,5 milhões de pessoas, o Google decidiu detalhar a linha do tempo para a descontinuidade do serviço.

Com isso, a partir de fevereiro já não será mais possível usar a rede social do Google de forma completa. A partir da próxima semana, a plataforma já começará a perder recursos, o que deve acontecer gradualmente até o encerramento em definitivo do serviço para o usuário comum.

É importante notar, porém, que o Google+ não vai desaparecer por completo. A intenção da empresa é manter uma versão do serviço para fins corporativos, para usuários do pacote G Suite, que utilizam a versão paga dos serviços do Google. Não há previsão para o fim da rede social para este público específico.

Todo o resto precisará se preparar para o fim. Veja a linha do tempo para a descontinuidade de recursos do Google+:

  • 4 de fevereiro: não será mais possível criar perfis, páginas, comunidades ou eventos;
  • 4 de fevereiro: fim da funcionalidade de comentários com perfis do Google+ em páginas do Blogger;
  • 7 de março: fim da função de comentários com perfis do Google+ em outros sites
  • “Próximas semanas”: botões de fazer login com o Google+ deixarão de funcionar; em alguns casos, serão substituídos por fazer login com o Google;
  • Início de março: donos de comunidades do Google+ terão capacidade de baixar mais dados sobre seus grupos. Isso incluirá a possibilidade de fazer o download de todos os dados dos grupos, incluindo todas as publicações e fotos já postadas;
  • 2 de abril: comentários com o Google+ em todos os sites serão deletados
  • 2 de abril: contas e páginas serão desativadas e o conteúdo vinculado às contas do Google+ serão removidos. Álbuns, fotos e vídeos ligados ao Google+ serão deletados. Itens que estejam guardados no Google Fotos serão mantidos.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital