Se você algum dia pensou que o trabalho dos sonhos envolvesse ser pago para passar o dia inteiro assistindo e avaliando filmes e séries da Netflix, saiba que nem tudo são flores. Alguns funcionários com essas funções estão processando a empresa de streaming.
Trabalhadores que fazem parte do chamado “Project Beetlejuice”, projeto da empresa que remunera pessoas para encontrarem, dentro dos filmes, imagens ideais para servirem de “miniaturas” que serão exibidas no catálogo não estão felizes com a empresa. O principal motivo da insatisfação é o pagamento de apenas US$ 10 por imagem encontrada.
Assim, os “juicers”, como são chamados, entraram com ações legais exigindo contratos trabalhistas integrais e férias e feriados remunerados. Atualmente eles colaboram para a empresa em regime freelancer, sem qualquer vínculo empregatício legal. Eles também alegam que exercem suas funções por mais de 40 horas semanais. O pedido, desta forma, é o mesmo que foi concedido para os “taggers”, funcionários responsáveis por criar “etiquetas” para os filmes do catálogo.
Com isso, duas ações judiciais estão ocorrendo atualmente nos Estados Unidos e que clamam por aumento de salário e pela obrigatoriedade de um contrato formal. A disputa legal corre em segredo de justiça.