Você, que acompanha o Olhar Digital há algum tempo, já sabe que o Flash está morrendo. O formato, que deu o pontapé inicial para a interatividade na web, está perdendo espaço rapidamente. Um novo estudo, no entanto, prevê que o fim está mais próximo do que imaginávamos: em 2 anos, é possível que ele seja extinto da web.
Segundo a pesquisa publicada pelo Encoding.com, o Flash só foi responsável por 6% do consumo de vídeo no mobile e na web em 2015, com uma queda significativa em comparação com 2014, quando o número era de 21%.
Fica claro que ele já não é mais o formato preferencial quando tratamos de vídeos online. Mas o estudo vai além, e indica que o Flash só é realmente a escolha número um em banners em anúncios online e em versões antigas de navegadores, que não oferecem o suporte adequado às novas tecnologias.
Muito querido no final dos anos 1990 e boa parte dos anos 2000, o Flash foi uma tecnologia que possibilitou o avanço da web, permitindo a reprodução de vídeos e produção de jogos e uma grande variedade de conteúdos interativos. No entanto, nos últimos anos, o plugin veio perdendo utilidade e relevância diante de novas tecnologias como o HTML5, além de estar ligado a inúmeras vulnerabilidades de alta periculosidade nos últimos anos, expondo milhões (talvez bilhões) de usuários pelo mundo todo a vários riscos.
Até mesmo a Adobe parece pronta para o fim do Flash, pelo menos em nome. A empresa já renomeou o seu software de animação, que antigamente se chamava Flash Professional, para Adobe Animate CC, preparando o terreno para o fim do Flash Player.
Via Mashable e Encoding.com