O professor e físico da Universidade de Connecticut, Ron Mallet, que no início do ano propôs a construção de uma máquina do tempo para reencontrar seu pai, morto há 60 anos, quer desenvolver um equipamento para permitir que gerações futuras sejam capazes de se comunicar com a sociedade do presente.
Com base na mesma teoria que o fez provar que é possível viajar no tempo, Mallet sugere que é possível enviar e receber mensagens de pessoas que estejam em outros tempos. “Ao usar um feixe circulante de laser, conseguimos mostrar matematicamente que isso pode levar a uma torção do espaço e do tempo.
Assim, uma corrente de neutrons poderia, em teoria, ser capaz de transmitir o código binário para o passado”, afirma, deixando claro que a resposta para o futuro não pode ser enviada.
“Quando a primeira máquina do tempo for ativada, será possível que nossos descendentes nos contatem, mas não conseguiremos fazer isso com nossos ancestrais”, explica. Em teoria, isso pode explicar por que não há experiência de viagem no tempo, nem registros de seus efeitos.
Teoria
A teoria de Einstein, estudada por Mallet, defende que o espaço pode ser torcido, então o tempo também pode, formando uma série de loops. Assim, ele deixa de ser linear e se torna uma estrada circular que pode ser percorrida em ambos os sentidos, passado e futuro. “Pense em uma xícara de café. O café representa o espaço vazio. A colher é o laser que agita o espaço. A queda de um grão de café (ou nêutron) na xícara vai criar redemoinhos no vórtice de café. Um turbilhão intenso pode criar torções espaço e tempo voltas e voltas sobre si mesmo”, explica o físico.
Para a construção da máquina, o estudioso espera arrecadar US$ 250 mil.
Via TechRadar