Quando pensamos em rede social de conteúdo audiovisual, provavelmente Instagram e Snapchat virão à nossa mente. Inclusive, nas últimas eleições do Brasil, o Instagram não foi deixado de lado pelos políticos — alô, João Dória. Mas você consegue pensar em alguma outra opção? A novata Firework chegou ao Brasil recentemente e, quem sabe, caia no gosto do público.
A plataforma tem um apelo interessante. Nela, os criadores podem postar e assistir vídeos curtos, de 6 a 30 segundos, no feed. Importante ressaltar que, quando o usuário faz o cadastro (que pode ser com sua conta no Facebook), o app pergunta quais são seus interesses (vídeo de animais, esportes, comidas, DIY, maquiagem, viagens, música ou arte). Como a linha do tempo de vídeos é organizada por inteligência artificial, os conteúdos são personalizados de acordo com o gosto de cada usuário, mostrando sempre os mais relevantes
A ideia é que os videomakers estejam na transição de produções amadoras para conteúdos profissionais e impactar usuários que querem ver conteúdos de qualidade e de forma rápida. Mas fique tranquilo: não é necessário ser um produtor de conteúdo para fazer parte da comunidade — podemos ficar apenas assistindo, mesmo.
A Firework foi desenvolvida no Vale do Silício, em 2017, por Vincent Yang, Jerry Luk (que trabalhou no LinkedIn) e Cory Greiner (que participou do início do Snapchat). Em pouco tempo, a rede social de vídeos alcançou mais de 2 milhões de usuários no mundo, sendo que, em apenas cinco meses, já registrava 1 milhão de pessoas navegando pelo aplicativo ainda em versão beta.
“No começo, a Firework tinha a proposta de incentivar as pessoas no dia a dia a criarem conteúdos de uma forma mais amadora, mas, com o tempo, fomos conduzindo os usuários a gerar conteúdos de qualidade. Isso se deu porque ainda existe uma associação negativa entre vídeos virais e produções de qualidade questionável. A Firework veio para mostrar que os vídeos curtos podem ser interessantes e que a pessoa pode se entreter com algo rapidamente em qualquer momento do dia”, esclarece o representante do app no Brasil, Lucas Alves.
Além dos materiais produzidos organicamente pelos usuários, o app mantém parcerias com estúdios para produção de conteúdos, que podem ser apenas um vídeo ou até mesmo séries de acordo com o projeto. Até hoje, a Firework já trabalhou com nomes como Flo Rida, Dexter Darden, Miss USA Olivia Jordan, a estrela da Disney Jordyn Jones, Frankie Grande e outros.
“No Brasil os estúdios estão em São Paulo e no Rio de Janeiro; já nos Estados Unidos, em Hollywood. Os estúdios chegam com uma proposta de conteúdo, fazemos uma avaliação de relevância e dos critérios de qualidade para verificarmos se estão dentro das políticas da Firework. Com o projeto aprovado, investimos, na maioria das vezes, com recursos próprios e oferecemos a nossa estrutura de roteiristas, cinegrafistas e outros profissionais”, finaliza Alves.
E aí, você criaria uma conta?